sábado, 1 de dezembro de 2018

Prefeitura participa de simulado de acidente aéreo no Aeroporto de Guarulhos

Prefeitura participa de simulado de acidente aéreo no Aeroporto de Guarulhos


A Secretaria de Saúde, o SAMU e a Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Compdec) participaram do simulado de acidente aéreo, com 43 passageiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos. O teste avaliou as habilidades de 26 organizações durante uma ocorrência de combustão dos motores de um Airbus A-330, com o objetivo de preparar as equipes para o atendimento de um evento real.
As 43 vítimas foram classificadas em quatro condições de gravidade: 12 gravíssimas, 9 graves, 1 fatal e 21 ilesas. Após a triagem, os resgatados foram encaminhados às unidades de saúde municipais e estaduais capacitadas para as complexidades dos ferimentos (pouco urgente, emergência ou urgência), e os ilesos acolhidos e conduzidos às famílias.  
A coordenadora médica do complexo regulador municipal, Magda Costa Silva, afirma que o exercício foi importante para o teste de forças. "Todos os serviços corresponderam às expectativas no atendimento médico. Isso mostra que estamos evoluindo e avançando. É de fundamental importância realizar frequentemente simulados como esse, pois só assim poderemos praticar cada vez mais o fluxo de atendimento das urgências e emergências", afirmou Magda. 
Para o Coordenador de Proteção e Defesa Civil, Waldir Pires, a integração das instituições colabora para que sejam compartilhadas diferentes perspectivas sobre os pontos negativos e positivos da ocorrência executada, neste caso, de acidente aéreo. "Com o evento podemos conhecer uns aos outros, até porque ele foi muito próximo à realidade. Trabalhamos o sistema start (classificação de risco pré-hospitalar), e cada equipe cuidou de uma vítima. Além disso, as vítimas realmente foram para os hospitais, mostrando a seriedade do simulado", concluiu. 
Imagens – Fábio Nunes Teixeira / PMG

Aeroporto de Guarulhos realiza simulado de acidente aéreo nesta sexta-feira

Nesta sexta-feira (30), o GRU Airport será palco de uma simulação de acidente aeronáutico de médio porte. Participarão do treinamento equipes do próprio aeroporto em conjunto com Corpo de Bombeiros, médicos e enfermeiros de hospitais das regiões próximas ao sítio aeroportuário, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar, Polícia Civil, Defesa Civil e órgãos de aviação.
Cada agente realizará suas funções de origem como se um avião de fato estivesse em solo após uma grave ocorrência. Voluntários do GRU Airport farão os papeis das vítimas, que receberão atendimento de primeiros socorros, sendo que alguns deles serão transportados de helicóptero de maneira real para os hospitais credenciados que participarão do exercício.
Trata-se de uma expansão do teste realizado em maio deste ano, também no Aeroporto Internacional de São Paulo, quando simulou-se um acidente com vinte pessoas a bordo de um avião de pequeno porte.
Conhecido como Exercício Simulado de Emergência Aeronáutica, a ação visa avaliar a preparação das diferentes instituições envolvidas no atendimento a uma situação de acidente aéreo real, além de identificar possíveis gargalos a serem superados durante uma ocorrência verdadeira.
Além dos participantes da simulação propriamente, também acompanharão a atividade representantes dos órgãos envolvidos e a imprensa credenciada. O início do exercício está previsto para as 9 horas da manhã.
Cenário:
Uma aeronave 737, com 43 passageiros, solicitou condição de urgência, devido a fogo no motor. Após pousar, o avião saiu da pista e acidentou-se numa das pistas de taxiamento do GRU Airport. Os recursos internos do aeroporto (bombeiros, posto médico e voluntários de emergência) respondem à solicitação e se deslocam para o local do acidente. Ao mesmo tempo, o Centro de Operações de Emergência aciona os recursos externos, conforme Plano de Emergência.
O exercício envolverá mais de 100 pessoas, de 26 organizações. Foram destacados ainda veículos para contenção de incêndio, atendimento médico e transporte aéreo de vítimas. Pelo menos duas ambulâncias e dois helicópteros estarão à disposição do simulado.

Avião de pequeno porte cai na Zona Norte de SP; dois morrem

Pilotos de 26 e 43 anos são as vítimas fatais do acidente, que deixou 13 pessoas feridas e afetou casas em área residencial na Casa Verde

Avião de pequeno porte cai sobre uma casa na zona norte de São Paulo - 30/11/2018 (Reprodução/TV Globo)

Fuselagem de aeronave de pequeno porte é visto próximo de residência após queda na zona norte de São Paulo (SP) - 30/11/2018 (Nacho Doce/Reuters)




Bombeiros trabalham no local onde aeronave de pequeno porte caiu, nos arredores do Campo de Marte, em São Paulo (SP) - 30/11/2018 (Alex Silva/Estadão Conteúdo)

Duas pessoas morreram e 13 ficaram feridas na queda de um avião de pequeno porte em uma área residencial no bairro da Casa Verde, Zona Norte de São Paulo, na tarde desta sexta-feira, 30. Segundo a Infraero, o monomotor Cessna 210 Centurion, matrícula PR-JEE, levantou do Campo de Marte às 15h55 com destino a Jundiaí e caiu após a decolagem. Investigadores Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) apuram as causas do acidente.

As duas vítimas fatais são os pilotos Guilherme Murback, de 26 anos, e Leonardo Kazuhiro Imamura, de 43 anos, únicos ocupantes da aeronave. Até o momento, os bombeiros não sabem informar qual dos dois pilotava o avião.
Entre os 13 feridos, seis, com ferimentos leves, foram encaminhadas a hospitais. Os sete demais foram liberadas após atendimento no local. 

De acordo com a assessoria de imprensa dos Bombeiros, dois feridos foram levados ao Hospital do Tatuapé, na Zona Leste, especializado em atendimento a queimaduras. Conforme a assessoria de imprensa da Secretaria Municipal de Saúde, quatro pessoas foram resgatadas pelo Samu, das quais três encaminhadas ao Hospital Geral da Vila Penteado e uma, ao Hospital Samaritano.

A queda da aeronave destruiu uma casa na rua Antonio Nascimento Moura. Duas residências vizinhas foram afetadas, em menor parte. Segundo a capitão dos bombeiros Adriana Leandro de Araújo, as três casas não correm risco de desabamento, mas foram interditadas e as famílias não poderão passar a noite nelas. Um quarto imóvel, no fundo da casa mais atingida, passa por perícia.

As chamas da explosão, que também atingiram sete veículos, incluindo um caminhão, foram rapidamente controladas pelas dezesseis viaturas e 56 bombeiros que aturaram no local do acidente. As atividades de Bombeiros, Polícia Civil, Defesa Civil e Cenipa foram suspensas por volta das 20h10 e serão retomadas após a retirada do monomotor do local.

Não há previsão para que a empresa responsável pelo avião o remova do lugar do acidente. O Corpo de Bombeiros também aguarda a chegada da Eletropaulo, para que as equipes que estão no local possam mexer na fiação.

De propriedade de Fernando Matarazzo, diretor comercial da Mitsubishi no Brasil, a aeronave que caiu foi fabricada em 1980 e tinha capacidade máxima para 5 passageiros. Adquirido pelo executivo em maio de 2015, o avião estava regular junto à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e tinha certificação válida até dezembro de 2022.

‘Fogo veio para cima do carro’, diz motorista

O motorista de aplicativo Selmo Eugênio da Silva, 44 anos, vinha com um passageiro da Barra Funda e passava pela região no momento do acidente. “O fogo veio para cima do carro, o passageiro se desesperou e saiu por cima de mim. Tentei sair, mas estava preso no cinto do carro. Quando consegui sair, poucos segundos depois, houve a explosão”, relata. “Nasci de novo, é mais um aniversário, não morri por pouco”, diz.

O consultor de segurança Ricardo Bustamante, 47 anos, mora na rua onde ocorreu o acidente desde que nasceu e estava em casa, a aproximadamente 50 metros do local da queda, com a porta da garagem aberta. Sua mãe, Tânia, de 70 anos, estava com ele. “Quando sai pra fora de casa, corri até a esquina, havia o incêndio, mas não sabia o que era”.

Segundo Bustamante, o combustível começou a escorrer pela rua e os moradores passaram a orientar a retirada de carros e pessoas do local. Ele conta que, após o acidente, os moradores estão sem energia e internet nas residências.

Este não é, contudo, o primeiro acidente aéreo que ele presenciou. “Fazendo um churrasco em casa, no ano passado, chegamos antes dos bombeiros no Jardim São Bento [no acidente aéreo que matou sete pessoas, entre as quais o ex-presidente da Vale Roger Agnelli]”, relata.

Ele afirma que tem medo, mas não pensa em se mudar. “Quem mora na cabeceira do aeroporto vive com medo, é terrível. Fazemos uma brincadeira, de quando é que vão acertar nossa cabeça, porque dá medo de vê-los passando o dia todo”, afirma.


Fonte : Veja

FEBRE AMARELA E TRANSPORTE

         

A grande mobilidade do ser humano, utilizando os mais variados tipos de veículos concorre para a disseminação de doenças e para a rápida transferência de um foco de infecção de uma região para outra. 

Os pontos mais distantes do nosso país, cada vez se tornam mais próximos. A evolução do transporte aproxima cada vez mais estes pontos. Até bem pouco tempo, somente através do transporte ferroviário, marítimo ou aéreo conseguíamos alcançar os pontos mais distantes. Hoje o predomínio é o transporte rodoviário que transita por todos rincões desse país. 

A Vigilância Sanitária preocupa-se em não deixar disseminar no país qualquer patologia que poderia comprometer toda à população. Cobra-se a vacinação para tal doença (febre amarela).

Hoje, com o desenvolvimento tecnológico, a aviação civil rompe o tempo de percurso entre os pontos mais longínquos, e em curto período, visita múltiplas regiões. Essa rapidez facilita o transporte de doenças as mais diversas e nos mais variados pontos. Além de transportar os doentes e portadores de doenças, o transporte em geral é capaz de conduzir o hospedeiro intermediário e o agente vetor favorecendo a disseminação e o aparecimento de focos a distância.

Torna-se cada vez mais difícil o controle das doenças tropicais e infectocontagiosas. Sabemos que a falta desse controle vai permitir o aparecimento de epidemias comprometendo todo o país.

O transporte em geral será o responsável pela disseminação, especificamente o transporte aéreo, será o elemento capaz de produzir a eclosão de focos epidêmicos quase simultâneos em toda a superfície terrestre, causando uma pandemia.

Hoje vemos Haemagogus, Sabethes, Aedes egipty, Phebotomus, e outros sendo transportados dos focos de origem para os grandes centros urbanos através de todo tipo de transporte. Hoje, principalmente pelo transporte rodoviário.

Medidas mais concretas devem ser adotadas pela vigilância sanitária com objetivo de se fazer o combate permanente a tais insetos que produzirão múltiplas doenças infecciosas graves na população dos grandes centros.

A vigilância sanitária dos aeroportos, aeroclubes e de qualquer pista de pouso deve ser enérgica em termos de obrigar a dedetização de tais aeronaves ao deixarem o campo de pouso de onde decolaram. Além disso, a dedetização também na chegada, vai proporcionar maior garantia de que nenhum vetor está sendo trazido para um grande centro, em consequência deixamos o vetor limitado à área endêmica.

Tal conduta se aplicaria nos terminais rodoviários, transportadoras, trens, navios e individualmente por todos os motoristas que transitam por tais áreas.

Estas são medidas profiláticas, fáceis de serem adotadas, de baixo custo e que seriam executadas pelos que transitam nestas regiões.

A vigilância sanitária de cada cidade faria à fiscalização e consequentemente as punições com multas àqueles que incorrem em erros, no descumprimento as necessidades básicas em termos de Saúde Pública.

Os aeroclubes tornam-se quase sempre os pontos de desembarque dentro dos hangares de uma vasta fauna de transmissores de doenças como os vetores da Febre Amarela, Malária, Dengue, Doença de Chagas, Chikungunya, Zika e outras.

Sabemos que todas essas doenças foram extremamente combatidas durante anos, com custos elevadíssimos na faixa litorânea do nosso país. De poucos anos para cá, já ressurge a Dengue. Alguns raros casos de Malária já foram citados nesta região e até de Doença de Chagas. Ressurge agora a Febre Amarela já provocando múltiplos óbitos.

Não podemos permitir que a reinfestação venha trazer os problemas de saúde do passado que levaram a população ao sofrimento e à morte.

Ações de motoristas, pilotos, maquinistas, comandantes de navios e barcos em geral, transportadoras, veículos de passeio, e ainda ações de órgãos governamentais e municipais devem erradicar insetos que possam estar sendo transportados impedindo a chegada dos mesmos aos grandes centros.

Dr. Dirceu Rodrigues Alves Jr.
Diretor da ABRAMET.

Contando minha trajetória - Técnico de Segurança do Trabalho - Parte 8

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