terça-feira, 30 de janeiro de 2024

Contando minha trajetória - Técnico de Segurança do Trabalho - Parte 5

  Caros colegas,



Continuando sobre inicio da carreira TST - Técnico de Segurança do Trabalho

Resolvi escrever sobre minha trajetória profissional, anseios, expectativa e desenvolvimento da minha carreira, bem como algumas dificuldades encontradas, dúvidas, apoio e ajudas dos profissionais que tinham mais experiência e conhecimento, eu em passos lentos fui ganhando espaço e domínio do assunto - Quer saber mais leia a Parte 1, 2, 3, 4 e 5.


Uma reflexão: Quem pretende ensinar precisa estar disposto a aprender.
Meus primeiros treinamentos eram sobre Integração de novos colaborares, falar sobre riscos e os procedimentos internos de SST  da empresa, entrega de EPIs e apresentar os colaboradores nos diversos setores e departamentos da fábrica; eu que estava iniciando era um bom começo...e ai surge a vocação e o desenvolvimento de um instrutor de treinamentos.

Público alvo em treinamentos
Uma realidade da área de SST é a necessidade em estar sempre a frente de colaboradores da empresa em todos os níveis hierárquicos, sentia muita facilidade em realizar treinamentos dos colaboradores, tinha domínio do público e aos poucos fui observando que em algumas áreas da fábrica exigiam mais e outras menos. Por exemplo: os profissionais de manutenção normalmente com conhecimento e formação técnica em elétrica ou mecânica com muita experiência em fábrica faziam perguntas mais técnicas e isso trouxe  maturidade e troca de conhecimento, que contribuiu muito no meu desenvolvimento, aprendi a ter "jogo de cintura" ter flexibilidade no modo de pensar e agir em novas situações.
Aprendi utilizar e compartilhar o conhecimento individual dentro do grupo de forma dinâmica e participativa valorizando os participantes e enriquecendo o treinamento 
Quando envolvia treinamentos com participação de nível gerencial, reconheço que precisava usar termos e linguagem mais refinada,  mas sentia apoio enorme isso também servia como combustível para meu aprendizado que misturava com desafio, confiança e credibilidade dada por percepção  própria, sentido na pele. mas me fazia muito bem.

Meu projetos de treinamento
Nesta fase da minha carreira já tinha como projeto ser instrutor  de treinamentos e precisava fazer cursos da área, lembro que fiz cursos de agente multiplicador de treinamentos, atualização de primeiros socorros,  instrutor de operador de empilhadeira, ergonomia, proteção de máquinas, entre outros e sempre que surgiam trabalhos como freelance eu fazia com muito prazer.

Dinâmica de Grupo
Estava muito envolvido em descobrir dinâmicas de aquecimento, quebrar o gelo essas experiências marcaram muito e utilizo até os dias de hoje.
Treinamento é uma parte muito legal na área de SST permite que você desenvolva técnicas e didáticas específicas que ocorrem a cada modalidade de treinamento teórico e prático, permitindo explorar bem o campo de possibilidades.

Teoria e Prática - problemática
Eu aprendi a importância em fazer ligação sala de treinamento x campo prático na fábrica outra situação que utilizo com frequência é trazer o problema e jogar para o grupo resolver eles ficam trabalhando na solução, gerando discussão e participação de todos com interação do grupo e acho muito divertido, fico no apoio e suporte. isso faz o grupo trabalhar é um recurso bem legal, principalmente quando encontram a solução.



Consultoria como freelance em treinamentos.
Fiz algumas amizades com proprietários de consultoria e começa surgir uma demanda de trabalhos como instrutor do curso da CIPA, Brigada de Incêndio, Palestras Direção Defensiva, entre outros e assim começa uma etapa que dividia meu tempo com meu trabalho formal com vínculo da empresa e os freelance, comecei a conhecer diversas empresas e entender como atuar com pessoas, culturas e exigências diferentes, mesmo atuando em treinamento em local novo conseguia com feedback dos colaboradores ministrar os treinamentos respeitando a peculiaridade de cada empresa.
Nesta época surgiram tanto trabalho que era possível trabalhar somente com os freelance, foi uma época boa.

Uma novo requisito surge como diferencial na área de SST

Em algum momento a gente fica desempregado, sem trabalho e nesta hora observo que as oportunidades começam a trazer como diferencial a formação superior, então pra conseguir emprego iniciei a graduação em Administração de Empresa e realmente essas exigências quando aparecem estar atento é fundamental. Consegui um novo emprego logo e confesso que foi bom porque me tirou da zona de conforto e reconheço que me fez muito bem.
Assim que terminei a graduação entendi a sua importância e um caminho para buscar destaque iniciei logo uma pós graduação em Educação Ambiental.

Ingresso na Carreira Professor do Curso TST
Esta formação superior facilitou também meu ingresso em algumas escolas como professor para formação do Curso TST  em algumas instituições da Uninove, depois Famesp - Faculdade Método de São Paulo e Senac - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial.
Foi uma excelente experiência dividir sala de aula com outros professores da área de Saúde e Segurança do Trabalho e alunos que tenho contato e amizade até hoje e estão atuando com TST isso não tem preço.

Falar aqui um pouco sobre atendimento a respostas a emergência, é um parte que gosto muito de trabalhar em diversos cenários de emergência e tive oportunidade em estar sempre envolvido.

Abandono de Emergência

Criar cenários de emergência com situações hipotéticas, com simulador de fogo, fumaça, produtos químicos, vitimas e abandono de emergência, deixo tudo bem elaborado para no dia da execução correr tudo certinho, participei de simulados de resgate em altura e nem imaginam eu era a vitima, com envolvimento do PAM - Plano de Auxilio Mútuo participação de várias empresas, incluindo defesa civil e bombeiro militar.

Desenvolvi vários simulados com equipes de brigada, confesso é bem estressante, mas no final sempre deu tudo certo a satisfação pessoal e profissional não tem preço.


Lógico que alguns treinamentos exigiu que eu fizesse cursos HAZMAT de emergência com produtos químicos, vale muito a pena, quando se faz o que gosta.

Treinamento Hazmat

Por exemplo nunca gostei de trabalhar entrega de EPIS e substituição de extintores, mas alguém tem que fazer a parte boa e a ruim também.


Ainda tenho muitas histórias para contar, no próximo episódio falarei sobre abertura da minha empresa Focus Consultoria em Segurança do Trabalho e Meio Ambiente.

Se estiverem gostando, não deixam de ver a Parte 6


       Rogerio Godoy Princiotti

Técnico de Segurança do Trabalho


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domingo, 21 de janeiro de 2024

Contando minha trajetória - Técnico de Segurança do Trabalho - Parte 4

 Caros colegas,


Continuando sobre inicio da carreira TST - Técnico de Segurança do Trabalho

Resolvi escrever sobre minha trajetória profissional, anseios, expectativa e desenvolvimento da minha carreira, bem como algumas dificuldades encontradas, dúvidas, apoio e ajudas dos profissionais que tinham mais experiência e conhecimento, eu em passos lentos fui ganhando espaço e domínio do assunto - Quer saber mais leia a Parte 1, 2 e 3.

O que motivou a fazer o curso Técnico de Segurança do Trabalho.


Bom vamos lá falar um pouco da experiência na vida militar:
Aos 19 anos me alistei na Aeronáutica - BASP - Base Aérea de São Paulo em Cumbica Guarulhos.


Alistamento Militar
Servi 01 ano como soldado da Aeronáutica e prestei concurso para o Curso do CFC - Curso de Formação de Cabos e fui aprovado e iniciei o curso que foi realizado na AFA - Academia  da Força Aérea e Pirassununga /SP durante o curso assim que concluído a primeira parte iniciei a segunda parte que seriam as opções administrativas, infantaria, músico corneteiro e Bombeiro, e fiz a opção pela formação de Cabo Bombeiro da Aeronáutica.

Formado como Cabo do Bombeiro da Aeronáutica trabalhei durante 7 anos atendendo o aeroporto de Guarulhos /SP dirigia e operava viaturas de combate a incêndio e corria com as equipes Alpha, Beta, Chales e Delta  em serviços de plantão do bombeiros.



Participava de todos os treinamento teórico e prático da Basp, envolvendo diversos simulados e também alguma ocorrências reais.





Nascimento do meu filho.

Por opção resolvi dar baixa e sair da Força Aérea Brasileira e tentar iniciativa privada, e fui trabalhar na área da Segurança Patrimonial, e assim comecei em uma grande indústria em Guarulhos na função inicial de auxiliar da liderança de serviços patrimoniais.
E comecei a conhecer ambiente dentro desta indústria metalúrgica "fabrica de rodas da linha automotiva" e conheci o engenheiro de segurança da empresa e os técnicos de segurança, ali foi quando comecei a perguntar sobre a área de segurança e auxiliava o Departamento de Segurança do Trabalho na entrega de EPIs, realizava integração dos novos colaboradores e visita na fábrica. 
Foi assim que despertou o meu interesse pela profissão de TST e pensava em fazer o curso, mas logo conheci também algumas adversidades do trabalho formal com contrato e vínculo empregatício, com 6 meses de empresa fui demitido com corte de mais de 400 colaboradores, confesso que fiquei preocupado, um verdadeiro susto, receios e minha consciência ao assumir o risco na decisão tomada quando solicitei baixa da Aeronáutica.

terça-feira, 16 de janeiro de 2024

Contando minha trajetória - Técnico de Segurança do Trabalho - Parte 3

  Caros colegas,




Continuando sobre inicio da carreira TST - Técnico de Segurança do Trabalho

Resolvi escrever sobre minha trajetória profissional, anseios, expectativa e desenvolvimento da minha carreira, bem como algumas dificuldades encontradas, dúvidas, apoio e ajudas dos profissionais que tinham mais experiência e conhecimento, eu em passos lentos fui ganhando espaço e domínio do assunto - Quer saber mais leia a Parte 1 e 2.


Quando eu procurava emprego como TST - Técnico de Segurança do Trabalho, sempre aquelas exigências 3 a 5 anos de experiência na área. 

Essa primeira experiência com certeza abriu portas no mercado, aliado a isso procurei sempre fazer alguns cursos, lembro que o primeiro curso que eu fiz foi um de capacitação para treinamento chamava se agente multiplicador de treinamento, neste curso aprendi algumas técnicas de treinamento, postura do instrutor altura da voz, controle e domínio da sala de aula, entre outras coisas que fizeram a diferença e despertou algo que sempre gostei de fazer.

Outra exigência que começava despontar nas vagas como diferencial era a formação superior e um segundo idioma, mas antes disso precisava urgente de um curso de domínio do pacote office, principalmente o EXCEL que permitiu capacidade na elaboração de gráficos, controle acidentes, extintores, geração de resíduos, objetivos, metas e tendências e assim conseguia encontrar nestas ferramentas facilidades com informações sempre atualizadas da maioria dos processos existentes na empresa, me divertia com isso. Lembro que era muito bom ter o controle de tudo sempre a mão quando solicitado pela gerência e diretoria. Pensava exatamente assim : aqui as coisas não são bagunçadas não tenho o controle de tudo!!!!

Embora tudo parece uma maravilha, mas sentia uma vontade enorme de conhecer como seria trabalhar em outras empresas, lá pra mim as coisas eram fáceis tudo o que eu fazia estava bem, não tinha ninguém pra me questionar, pois eu respondia diretamente para gerência de Recursos Humanos e tinha carta branca era livre para desenvolver livremente o departamento.

Enfim já estava com 3 anos de empresa e uma vontade enorme de novos desafios, imagino que muitas pessoas irão entender e vão se identificar comigo.

O mercado de trabalho estava muito bom na época, as empresas que procuravam o TST - Técnico de Segurança do Trabalho, e principalmente profissionais atualizados ativos no mercado seria fácil mesmo mudar.

Na época eu tinha como projeto me dedicar a instrução de treinamento, fiz vários cursos para atuar na capacitação de operador de empilhadeira, brigada de incêndio, ergonomia avançada, NR 12 Proteção de Máquinas, entre outros.

Eu era aquele profissional que fazia muito serviço de freelance, as vezes em dias de folga ou quando estava em outros turnos nos períodos da manhã, tarde ou noite, aproveitava as oportunidades e realizava serviços instrutor de treinamentos para cursos da CIPA, Brigada, Empilhadeira e assim comecei a conhecer serviços de consultoria e principalmente como se relacionar com os clientes, foi um período que sempre me envolviam nas horas de folga, era um valor extra fora do meu trabalho formal de TST.



Algo que me ajudou muito para acessar iniciar na carreira, foi o fato de eu ter sido militar do Bombeiro da Aeronáutica e da Policia Militar, a formação de bombeiro, sem dúvida é um grande facilitador para acesso as vagas principalmente no começo da carreira. 

Nos próximos tópicos posso falar um pouco do serviço militar e posteriormente fiz o curso técnico de segurança do Trabalho, ajudou muito acesso no primeiro emprego como TST - Técnico de Segurança .

Se estiverem gostando, não deixam de ver a Parte 4 



       Rogerio Godoy Princiotti

Técnico de Segurança do Trabalho


#treinamentos segurança do trabalho; #treinemento nr35; #brigada de incêndio; #treinamento nr 33; #nr 10; #nr10cursos online; #nr 10 segurança eletricidade; #treinamento nr12; #treinamento proteção de máquinas; #curso nr11 operador de empilhadeira; #consultoria em segurança do trabalho.






segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Contando minha trajetória - Técnico de Segurança do Trabalho - Parte 2

 Caros colegas,


Continuando sobre inicio da carreira TST - Técnico de Segurança do Trabalho

Resolvi escrever sobre minha trajetória profissional, anseios, expectativa e desenvolvimento da minha carreira, bem como algumas dificuldades encontradas, dúvidas, apoio e ajudas dos profissionais que tinham mais experiência e conhecimento, eu em passos lentos fui ganhando espaço e domínio do assunto - Quer saber mais leia a Parte 1

Com minha mesa, computador, armário de arquivos tudo a minha disposição, hora de começar a fazer a gestão de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho, mesmo sabendo que não havia muitas evidências anteriores.

E assim comecei abri uma pasta da gestão da CIPA, fiz todo o processo eleitoral atender o calendário anual das reuniões, sentia que já era um bom começo.

Logo apresentei a necessidade em fazer uma SIPAT junto com essa gestão da CIPA para começar a envolver a CIPA nos assuntos de suas competências e fazer com que os colaboradores comecem a identificar e compreender as atribuições dos membros da CIPA.

Com a CIPA veio também o Mapa de Risco que foi elaborado pelos membros da CIPA e fixado nos quadros dos setores da fábrica.

Lembrei dos comprovantes de entrega de EPIs e assim fui logo verificar com o almoxarifado da fábrica como era realizado a entrega, pude comprovar que faltavam algumas coisa de importante relevância, desde a comprovação sistemática e periódica da troca dos EPIs e a formatação do documento com termo de compromisso para sustentação legal:



Aos poucos os armário de guarda de arquivos foi ganhando volume: Pronto veio outra obrigação legal que eram as Ordens de Serviço:


Atendimento a NR – Norma Regulamentadora nº 01 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho no item

1.7 Cabe ao empregador:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;


Enfim a Segurança do Trabalho estava iniciando um processo na elaboração de documentos e principalmente envolvimento direto da CIPA e consequentemente os demais colaboradores da Fábrica.

Assim estava começando a conhecer um pouco dos propósitos neste trabalho voltado para prevenção do meio ambiente, saúde e segurança.

Contando minha trajetória - Técnico de Segurança do Trabalho - Parte 8

Dicas para início profissão TST     Caros colegas, Continuando sobre inicio da carreira TST - Técnico de Segurança do Trabalho Resolvi escre...