segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Contando minha trajetória - Técnico de Segurança do Trabalho - Parte 2

 Caros colegas,


Continuando sobre inicio da carreira TST - Técnico de Segurança do Trabalho

Resolvi escrever sobre minha trajetória profissional, anseios, expectativa e desenvolvimento da minha carreira, bem como algumas dificuldades encontradas, dúvidas, apoio e ajudas dos profissionais que tinham mais experiência e conhecimento, eu em passos lentos fui ganhando espaço e domínio do assunto - Quer saber mais leia a Parte 1

Com minha mesa, computador, armário de arquivos tudo a minha disposição, hora de começar a fazer a gestão de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho, mesmo sabendo que não havia muitas evidências anteriores.

E assim comecei abri uma pasta da gestão da CIPA, fiz todo o processo eleitoral atender o calendário anual das reuniões, sentia que já era um bom começo.

Logo apresentei a necessidade em fazer uma SIPAT junto com essa gestão da CIPA para começar a envolver a CIPA nos assuntos de suas competências e fazer com que os colaboradores comecem a identificar e compreender as atribuições dos membros da CIPA.

Com a CIPA veio também o Mapa de Risco que foi elaborado pelos membros da CIPA e fixado nos quadros dos setores da fábrica.

Lembrei dos comprovantes de entrega de EPIs e assim fui logo verificar com o almoxarifado da fábrica como era realizado a entrega, pude comprovar que faltavam algumas coisa de importante relevância, desde a comprovação sistemática e periódica da troca dos EPIs e a formatação do documento com termo de compromisso para sustentação legal:



Aos poucos os armário de guarda de arquivos foi ganhando volume: Pronto veio outra obrigação legal que eram as Ordens de Serviço:


Atendimento a NR – Norma Regulamentadora nº 01 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho no item

1.7 Cabe ao empregador:

a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;


Enfim a Segurança do Trabalho estava iniciando um processo na elaboração de documentos e principalmente envolvimento direto da CIPA e consequentemente os demais colaboradores da Fábrica.

Assim estava começando a conhecer um pouco dos propósitos neste trabalho voltado para prevenção do meio ambiente, saúde e segurança.



Não podia esquecer do sistema de proteção contra incêndio fazer levantamento de todos os extintores e mangueiras de incêndio, e funcionamento da bomba de incêndio.

Lembrei que os técnicos de segurança sempre andavam com uma prancheta na mão fazendo anotações e  inspecionando a fábrica, assim eu fiz também, embora na época com pouco recurso fotográfico tudo que encontrava de risco ou irregularidade fazia minhas anotações e um controle de inspeção e algumas coisas eram levadas para as reuniões da CIPA e outras significativas tentava negociar com o Gerente de Recursos Humanos que eu reportava sempre apresentava muitas argumentos,  porem nem sempre o retorno que esperava, mas não desistia nunca e qualquer melhoria em prol da prevenção era uma vitória.

Fiz um arquivo para controle das inspeções - Plano de Ação - e neste documento colocava o problema identificado, o potencial de risco, o responsável pela execução e data como prazo e assim tinha muito trabalho.

Fiz algumas reuniões para tratar de outros documentos obrigatórios como o PCMSO, PPRA, PPP - Perfil Profissiográfico Previdenciário,  Mapa de Risco, Laudos de Elétrica, Vazo Sob Pressão, Laudo de Potabilidade de água para consumo da fábrica entre outras coisas.

Quando ocorriam acidentes sempre fazia o atendimento com medidas de primeiros socorros e condução da vítima ao hospital, fazia a analise de acidentes na companhia do supervisor da área do acidentado, emitia a CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho e fui mostrando aos poucos para a empresa da importância do profissional de segurança. 

Outra obrigação que comecei atender na época foi os Quadros I, II, III, IV, V e VI que tratavam de informações que eram obrigados a reportar ao Ministério de Trabalho, o que fez com que eu comecei a fazer o controle do número de acidentes com e sem afastamento para atender esses quadros que eram protocolados no mês de janeiro de todo ano.

Foi difícil desvincular algumas atividades e atribuições que foi herdado do antecessor, ainda era responsável pela portaria, limpeza, jardinagem, e até mesmo alguns trabalhos de manutenção, só a segurança do trabalho realmente parece que não existia na empresa, mas foi excelente a experiência aprendi muito com essa exposição que tinha que administrar e reportar, me deu maturidade e crescimento profissional.

Se estiverem gostando, não deixam de ver a Parte 3 



       Rogerio Godoy Princiotti

Técnico de Segurança do Trabalho

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