Caros colegas,
Resolvi escrever sobre minha trajetória profissional, anseios, expectativa e desenvolvimento da minha carreira, bem como algumas dificuldades encontradas, dúvidas, apoio e ajudas dos profissionais que tinham mais experiência e conhecimento, eu em passos lentos fui ganhando espaço e domínio do assunto - Quer saber mais leia a Parte 1
Com minha mesa, computador, armário de arquivos tudo a minha disposição, hora de começar a fazer a gestão de meio ambiente, saúde e segurança do trabalho, mesmo sabendo que não havia muitas evidências anteriores.
E assim comecei abri uma pasta da gestão da CIPA, fiz todo o processo eleitoral atender o calendário anual das reuniões, sentia que já era um bom começo.
Logo apresentei a necessidade em fazer uma SIPAT junto com essa gestão da CIPA para começar a envolver a CIPA nos assuntos de suas competências e fazer com que os colaboradores comecem a identificar e compreender as atribuições dos membros da CIPA.
Com a CIPA veio também o Mapa de Risco que foi elaborado pelos membros da CIPA e fixado nos quadros dos setores da fábrica.
Lembrei dos comprovantes de entrega de EPIs e assim fui logo verificar com o almoxarifado da fábrica como era realizado a entrega, pude comprovar que faltavam algumas coisa de importante relevância, desde a comprovação sistemática e periódica da troca dos EPIs e a formatação do documento com termo de compromisso para sustentação legal:
Atendimento
a NR – Norma Regulamentadora nº 01 da Portaria 3214/78 do Ministério do
Trabalho no item
1.7
Cabe ao empregador:
a)
cumprir e fazer cumprir as disposições legais e regulamentares sobre segurança
e medicina do trabalho;
b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados, cartazes ou meios eletrônicos;
Quando ocorriam acidentes sempre fazia o atendimento com medidas de primeiros socorros e condução da vítima ao hospital, fazia a analise de acidentes na companhia do supervisor da área do acidentado, emitia a CAT - Comunicação de Acidente do Trabalho e fui mostrando aos poucos para a empresa da importância do profissional de segurança.
Outra obrigação que comecei atender na época foi os Quadros I, II, III, IV, V e VI que tratavam de informações que eram obrigados a reportar ao Ministério de Trabalho, o que fez com que eu comecei a fazer o controle do número de acidentes com e sem afastamento para atender esses quadros que eram protocolados no mês de janeiro de todo ano.
Foi difícil desvincular algumas atividades e atribuições que foi herdado do antecessor, ainda era responsável pela portaria, limpeza, jardinagem, e até mesmo alguns trabalhos de manutenção, só a segurança do trabalho realmente parece que não existia na empresa, mas foi excelente a experiência aprendi muito com essa exposição que tinha que administrar e reportar, me deu maturidade e crescimento profissional.
Se estiverem gostando, não deixam de ver a Parte 3
Rogerio Godoy Princiotti
Técnico de Segurança do Trabalho
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