Pensar a segurança e saúde dos trabalhadores nessa área é mais do que necessário. “A indústria da construção, por absorver grande parcela de mão de obra não qualificada, é um dos setores de atividade econômica determinante para o desenvolvimento econômico e social do Brasil. Esse setor tem elevada incidência de acidentes de trabalho, principalmente graves e fatais”, afirma o engenheiro Jófilo Moreira Lima Júnior, servidor aposentado da Fundacentro, na apresentação do livro.
Na avaliação do especialista, “a prevenção de acidentes nas obras exige enfoque específico em função do grande número de subcontratados, de serviços terceirizados, da rotatividade e da falta de qualificação da mão de obra”.
“A grande variedade de riscos nas várias fases do processo construtivo, aliada a cronograma da obra, fatores ambientais, pouco tempo entre a licitação e início da obra, dentre outros, tem como consequência, além dos acidentes e doenças de trabalho, desperdícios, retrabalho, baixa produtividade, comprometimento da qualidade e demandas nas esferas trabalhista, previdenciária, civil e penal”, completa Jófilo.

PCMAT

Para ajudar a mudar este cenário, em 1995, foi publicada a reformulação da Norma Regulamentadora 18 (NR 18 – Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção), que estabeleceu o PCMAT para um gerenciamento efetivo “do ambiente de trabalho, do processo produtivo e de orientação aos trabalhadores nas questões relacionadas à segurança e à saúde dos trabalhadores no canteiro de obras”.